Yule, o sabá do solstício de inverno.

>> sábado, 21 de junho de 2014


Yule - O Nascimento da Criança da Promessa

A palavra Yule (pronuncia-se "iúle") provavelmente vem da palavra escandinava "iul", que significa "roda".
Sua data não é fixa, pois depende das correspondências astrológicas e climáticas de cada ano.
No hemisfério sul, ocorre sempre por volta de 21 de junho, e no hemisfério norte por volta de 21 de dezembro.
Entre os povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca.
Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho Sol.
Na astrologia esta data do solstício é reconhecida como o dia em que o sol atinge o seu grau mínimo de luminosidade na Terra.
Por esse motivo, os magistas e filósofos chamam esse dia de dia do renascimento da luz...
Depois do dia 21 de dezembro (HN) ou 21 de junho(HS), o Sol renasce e recomeça o seu ciclo em torno do planeta.
Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam os cultivos de sementes e as fecundações...
Os Indianos festejavam o solstício transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos...
Os Maias elaboraram um perfeito calendário usando o solstício como o inicio do ciclo do Sol e da Lua na Terra...

O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano.
Povos antigos notaram tais fenômenos e suplicaram às forças da natureza que aumentassem os dias e diminuíssem as noites.
É uma época de grande escuridão e este é o menor dia do ano, pois a partir desse momento os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do tempo, mesmo com frio.

Outros Nomes: Alban Arthan (Luz do urso), Midwinter. Jul (nordico antigo), Saturnalia (Roma), Yuletide (Teutonico), Midwinter, Fionn's Day, Alban Arthuan (Druidico), Gehul (saxão), Häul (gallês), Zagmuk (mesopotanio), Dia das Mães (Anglo-Saxões), Natal (cristão), Xmas, Festival do Sol, Solstício de Inverno, Festival das Luzes, Winter Rite, MidWinter, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.

Correspondência de Yule
Cores: vermelho, verde, dourado e branco.

Deuses: recém nascidos, Mithra, Adonis, Apollo, Deus Cornudo, Hélios, Greenman, Lugh, Ra, Rei Carvalho, Odin, Dyonisio, Attis, Saturno, Cronos, Horus, Jesus, Balder, Santa Claus, Sol Invicta, Janus, Marduk, todos os deuses solares.

Deusas: Isis, Athena, Hathor, Hecate, Ixchel, Minerva, Démeter, Gaea, Diana, Brigid, Belisama, Artémis, Arianrhod, Skuld, Aradia, Selena, Sulis, Jeanne d'Arc, Daphne, Gwenhwyfar, Blodeuwedd, Rhiannon-Epona, Befana, Holda, Maria, Tonazin, Lucina, Bona Dea, Eva, Rainha das Neves, Hertha, Freya… Todas as Deusas virginais, das neves, do frio e deusas Mães

Runas: Perthro, Algiz, Sowilo

Plantas: Carvalho (representa a vida), Cedro, Pinho, Visco, Azevinho, Hera, Cardo Santo, Loureiro (para a sorte e proteção), Pinhas, Gardênia, Rosmarinho, Juníperos, Rosas vermelhas e brancas, salgueiro, maçãs (representa imortalidade), Estrelas de Natal… todas as árvores perenes (que não perdem as suas folhas no Inverno) e todas as arvores coníferas.
Ervas: louro, alecrim, urze, cedro, pinho, Canela (para a prosperidade), Noz Moscada, Salsa, cardo santo, Sálvia, Camomila,cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, pinhas, alecrim e sálvia.
Incenso: Cedro, pinho, loureiro, canela, verbena, olibano, mirra, bulota triturada, carvalho, azevinho, maçã, sálvia, canela…
Animais: Veado, Renas, Lobo, Esquilos, Gato, Búfalo Branco, Urso
Seres Míticos: Trolls, Fênix, Duendes, Gnomos, Fadas das neves,
Carta de Tarot: A Temperança - Arcano Maior 14
Elemento: Terra
Planeta: Júpiter
Pedras: Rubi, Esmeralda, Diamante, Olho-de-tigre, Cristal , olho-de-gato, granada.
Símbolo: sempre viva, tronco de árvores
Incensos: louro, cedro, pinho, alecrim, Mirra, Absinto, Pinus, Almíiscar, Selo de Salomão, Hera, Escamônea, Estoraque e Incenso de Igreja. .
Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.

Yule, festival das Luzes, o fria sente-se lá fora, mas no interior da Terra um borbulhar frenético está a despertar…

Entre os druidas o solstício era comemorado como o dia da fertilidade.
Muitas virgem escolhiam essa data para perderem sua virgindade e muitas mulheres tentavam engravidar no mesmo dia do nascimento do sol.
São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Esse Sabbat representa o retorno da luz.
É o festival do renascimento do Sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.)
Os wiccanos ocasionalmente celebram o Yule pouco antes da aurora, e a seguir observam o nascer do Sol como um final apropriado para seus esforços.
Uma vez que o Deus é também o Sol, isto assinala o ponto do ano no qual o Sol também renasce. Assim, os wiccanos acendem fogueiras ou velas para saudar o retorno da luz do Sol.
A Deusa, inativa durante o período de Sua gestação, repousa após o parto.
Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.

Outro Mito de yule: “Mito do Rei do Carvalho e do rei do Azevinho”

Este mito divide a roda do ano em duas metades, a metade de Luz presidida pelo Rei Carvalho e a metade escuridão pelo Rei Azevinho.
Os Dois são Irmãos gêmeos e consortes rivais pelo o amor da Deusa, que preside sempre aos combates consciente que a Roda sempre continua a girar.
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que preside no trono, com dias de Sol e quentes que vão crescendo até ao solstício de verão, onde já cansado, trava uma batalha ritual com o seu irmão Rei Azevinho (escuridão), que o mata e toma o seu lugar no trono, trazendo os dias mais curtos, onde a sombra instala-se com seu manto de frio.
Em Yule o Rei Carvalho que durante os seis meses sombrios pode repousar, revigorar-se e regenerar-se, regressa do outro mundo e reclama o seu trono.
Trava-se mais um combate ritual entre os dois irmãos e o Rei Carvalho, derrota o Rei Azevinho. E assim reina por mais seis meses dando continuidade ao circulo que se repete continuamente.
O rei Carvalho e o rei Azevinho são na realidade uma representação do próprio Deus Cernunos que enquando deus Carvalho revela-nos o aspecto de renascimento da Luz e enquando Rei Azevinho revela o seu aspecto de morte, de escuridão.
Algumas versões da lenda representam o Rei da Luz pelo Veado e o rei das sombras pelo Lobo.

Símbolos de Yule:
O Tronco de Yule, o pinheiro de Yule, castiçal de Yule, coroas de azevinho, enfeites visco, estrela de natal, flocos de neve, seiva, gelo, leite, poços, embrulhos de presentes, estrelas, sol, lua, sinos, pequeno povo, musgo, grinaldas, doces, pinhas, visco, hera, rodas solares
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente pagãs.
A Árvore de Yule é um costume pagão que perdurou por séculos, tanto que foi incorporado nas celebrações natalinas realizadas no Solstício de Inverno, que no hemisfério Norte ocorre em dezembro, como parte integrante de suas Tradições.
As famílias traziam uma árvore verde (pimheiro) para dentro de casa para que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer durante o Inverno frio.
A árvore era sagrada e simbolizava a continuação da vida por suas folhas perenes e sempre verdes.
Sinos eram colocados nos galhos da árvore.
Os espíritos da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia lindos enfeites.
O pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa.
As luzes e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano.
Presentes eram colocados aos pés da árvore para as Divindades oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio e isso resultou na moderna troca de presentes da atual festa natalina.
A Árvore de Yule é uma forma simples de homenagear os elementos e pedir proteção.
Para fazer a árvore você precisará de:
· Um pequeno pinheiro verde ou carvalho;
· Pequenas bolas multicoloridas de preferência pintadas por você;
· frutas pequenas,
· guirlandas de folhas e saches de ervas aromáticas (muito parecidas com as árvores de natal).
· Símbolos como Sol, Lua e estrelas;
· Pequenas velas.

Enfeite o pinheiro com as bolas coloridas, os símbolos de Sol, Lua, estrelas e espalhe as velinhas pelos ramos do pinheiro.
Na noite de Yule, acenda todas as velas da árvore, fazendo um pedido para cada vela acesa. Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e o Deus, a Sagrada Criança da Promessa, que nasce novamente nesse dia.
Nessa noite ofereça às fadas, duendes e gnomos biscoitos de gengibre e leite.

Esse Sabbath assinala o início do ciclo da vida e oferece um momento para repensarmos sobre nosso passado e presente, para que possamos seguir em frente em busca de um futuro melhor.

As guirlandas:
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramos Dourado”. Os druidas acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem mortal acessar o Outro Mundo. Pendurar visco sobre a porta é uma tradições repleta de simbolismo pagão.
Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho.
O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui esse significado baseado na idéia de que as bagas brancas representam o Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal.
Hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

Em tempos antigos, pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em casa com canções típicas de Yule.
Os primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem visitadas pelas Corn Dollies.

As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de Yule (verde).

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar".
Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno.
Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera.
É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc.
A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.

A Tora de Yule era um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo o decorrer do ano e neste dia era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria.
Os troncos geralmente eram decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três velas, uma branca, uma vermelha e uma preta uma em cada buraco para simbolizar a Deusa Tríplice.
A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.

Atividades:
Cantar,
Reuniões Familiares,
Queimar o tronco de Yule (em falta acenda três velas),
Enfeitar a casa,
Enfeitar o pinheiro de Yule,
Trocar e dar presentes (principalmente criados por nos próprios),
Fazer coroas de azevinho,
Representações solares,
Passear na natureza,
Fazer bonecos de neve,
Cozinhar,
Libações,
Oferendas aos deuses e ao pequeno povo,
Tocar sinos (para atrair as fadas),
Tambores (para acompanhar o nascimento do Sol),
Espalhar azevinho pela casa e beijar sempre que se passe por ele,
Fazer guirlandas de pipocas cobertas de mel e oferecer em arvores selvagens para alimentar as pequenas aves,
Deixar presentes na natureza, fazer,
fazer rodas do ano,
Decorar um tronco de yule,
Pendurar guizos nas janelas de casa,
Manter um fogo aceso até ao alvorescer,
Acender uma vela em todas as divisões da casa (para trazer luz em todas as divisões),

Sentido Simbólico em nosso ser:

Yule é o momento de renascer, de transformação, de fazer uma introspecção sobre nos próprios lembrando-se sempre que dias melhores virão.
Refletir sobre a humanidade e natureza, a importância de não olhar e pensar apenas em nos e reconhecer a humanidade e todos os seres vivos como um todo necessário e vivo.
Palavra-chave: Esperança, tal como acontece na natureza, que dorme calmamente pronta a despertar, mesmo sabendo que dias de frio ainda vêem pela frente sabem que persiste a esperança.
No Yule as roupas são sóbrias celebrando o inverno que chega.
Come-se frutas, bolos de castanhas embebidos em cidra, carne de porco, chás de hibisco ou gengibre.
Celebrava-se o nascimento da Criança Solar ou "Rei Sagrado".
É o dia mais curto do ano, onde se busca a criança interior em contato com a Deusa Mãe.

Fazendo uma Tora de Yule (Yule Log)

Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de árvore pode substituí-lo.
Antigamente era utilizado para proteger a casa.
A tora do ano anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
· Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
· Ramos verdes;
· Uma tora de madeira

Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada.
Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser queimada e substituída por uma nova.

Tora de Yule Alternativa

Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat.
Você precisará de:
· Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
· Fitas verdes, vermelhas e douradas;
· Ramos verdes;
· Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.
Coloque uma vela em cada furo.
Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas como parte de cerimônia do Sabbat.

Ritual de Yule
Honra a Deusa Mãe, celebra o nascimento do Deus
Simbologias: Renascimento, Transformação, Luz, Inspiração, Criatividade, Regeneração, Beleza, Paz, Harmonia, Felicidade, Novos Recomeços, Crescimentos, Prosperidade, Crescimento Profissional, Cura, Proteção, Equilíbrio, Meditação, e rituais relacionados com mulheres grávidas e crianças recém nascidas.
Influencias: Moderação, Esperança, Temperança, Equilíbrio, Harmonia, Alegria, Paz…

Em YULE é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas.
É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria.
Coloque flores e frutos da época no altar.
O altar é decorado com plantas como o pinho, alecrim, louro, zimbro, cedro, camomila, sálvia. Folhas secas também podem ser colocadas sobre o altar.
No interior do caldeirão coloque uma vela dourada.

Material necessário:
- Uma vela dourada;
- Uma vela branca;
- Uma vela verde;
- Uma vela vermelha;
- Folhas de louro;
- Um sino;
- Taça com vinho.

Procedimentos: Fixe a vela dourada no interior do seu Caldeirão.
Disponha a vela vermelha do lado direito do seu Altar, a vela verde do lado esquerdo e a branca ao centro.
Trace o Círculo Mágico e então diga:
Hoje, invoco os poderes do Espírito da luz.
Uno minha força mágica à energia da Criança da Promessa para que o Sol renasça.
Acenda a vela vermelha e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos do Fogo.
Acenda a vela verde e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos da Natureza.
Acenda a vela branca e diga:
Com esta vela eu celebro o Espírito do Inverno.
De pé, diante do caldeirão, contemple seu interior. Diga estas palavras:

" Não me aflijo, embora o mundo esteja envolto em sono
Não me aflijo, embora os ventos gélidos soprem
Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda
Não me aflijo, logo isto também será passado."

Acenda a vela do caldeirão. Enquanto as chamas crepitam, diga:

"Acendo este fogo em sua honra, Deusa Mãe.
Você criou vida a partir da morte; o calor do frio;
O sol vive novamente; o tempo de luz está crescendo.
Bem-vindo, Deus solar que sempre retorna!
Salve, mãe de Tudo!

Eleve os seus braços aos céus e diga:

Pelo chifre e pela luz
Celebro e dou boas-vindas à Criança da Promessa,
ao Sol renascido que nasce entre os vales, rios e montanhas.
Seja bem-vinda, Criança Divina.

Medite sobre o Sol, sobre as energias ocultas que adormecem durante o inverno, não apenas na Terra, mas em nós mesmos.
Pense no nascimento não como o início da vida, mas sim como sua continuação.
Dê as boas-vindas ao retorno do Deus.
Após algum tempo, pare e, novamente de pé diante do altar, diga:

"Grande Deus do Sol,
Saúdo o Teu retorno.
Que brilhes sobre a Deusa;
Que brilhes sobre a Terra,
Espalhando as sementes e fertilizando o solo.
A Ti todas as bênçãos,
Ó Renascido do Sol!"

Pegue as folhas de louro e macere-as em suas mãos, fazendo um pedido à Deusa e ao Deus Sol. Coloque-as no Caldeirão junto com a vela.
Toque o sino por três vezes e diga:

Abençoados sejam a Deusa e o Deus que giram mais uma vez a Roda da Vida.
Dou as boas-vindas a Yule e celebro o movimento eterno da Natureza.
Que a luz do Deus brilhe e que todos sejam por ela.

Eleve a Taça de vinho, dizendo:

Eu bebo este vinho em homenagem à Deusa e à Criança do Sol.

Beba o vinho e faça uma libação. Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.

Ceia de Yule

Deve haver fartura na mesa.
Os Celtas representavam os três mundos, agradecendo assim a caça e a pesca, representavam um prato com peixe (água), um prato com carne, geralmente assada, (terra) e um prato de aves (ar).
Todas as extravagâncias são permitidas, usem e abusem dos doces e das especiarias.

Alimentos: bolos de frutas, nozes e pães variados, Batatas, Cenouras, Alhos-Porros, Nabos, Queijos, Guizados, Frango, Perdizes, Peru, Porco, Leitão, Pombo, Coelho, Lebre, Javali, Salmão, Bacalhau

Frutas: uvas, maçãs, Peras, melões, ameixas, laranjas, frutos secos, nozes, castanhas, frutas como maçãs e peras,

Especiarias: Noz, Amêndoas, Gengibre

Comidas: bolos de castanhas embebidas em cidra, gemada e peru assado, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, Biscoitos em formas de estrelas, luas, animais, sol…, bolos, Tronco de natal, Rabanadas, Broas, Tortas, Pizzas (saliente-se que as pizzas e tortas tem a forma circular representando a roda do ano ou o próprio sol), Mel, Chocolates, Leite

Bebidas: Bebidas para aquecer, gemada e vinho quente com especiarias, vinho quente e frio, cerveja, cidra quente e fria, chás, egg-nog, leite com mel, leites quentes, ponches quentes, Chás de hibisco ou gengibre …


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