Sobre a Deusa.

>> quinta-feira, 21 de maio de 2009



O simbolismo da Deusa não é uma estrutura paralela à de Deus Pai.

A Deusa não governa o mundo;ela é o mundo.

Presente em cada um de nós,cada indivíduo pode conhecê-la interiormente, em toda sua magnífica diversidade.

(Starhawk)

Read more...

Abordando sobre Esbás....os rituais lunares....texto III.

>> terça-feira, 12 de maio de 2009


Mas as suas características de Deusa Negra fazem com que ela seja melhor associada à fase de escuridão da Lua.
De qualquer forma, as celebrações das luas crescente e minguante não é obrigatória, embora possa ser enriquecedora a quem as fizer. Em verdade, a maior parte dos praticantes de bruxaria preferem celebrar apenas a lua cheia e alguns também a lua negra. Mas cada um deve fazer do modo que achar melhor e for mais produtivo para a sua vida. Mas sempre lembrando da necessidade de conhecer todas as faces da Deusa, que se repetem em nossas em nossas personalidades, assim como os Deuses, somos parte luz parte sombra.
Para nosso completo equilíbrio, estas forças devem interagir em nosso ser de maneira harmônica, sem excessos.
A Deusa, Geradora de todo o Universo, é associada aos poderes da lua.
Assim como a lua, que muda de fase a cada 7 dias, ela também se mostra de três formas diferentes: A VIRGEM, A MÃE e A ANCIÃ. E é exatamente em decorrência disto que é chamada de a "DEUSA TRÍPLICE". As múltiplas faces e aspectos da Deusa, nada mais são que a personificação e atributos da Grande Divindade Universal.
As práticas feiticeiras estão sempre ligadas as fases lunares. Há determinado feitiço que só pode ser realizado em determinada lua. Sabemos, que as fases lunares interferem nas marés, na colheita, na fertilidade das mulheres, mas até hoje não se desvendou tal mistério.
Celebramos os esbaths para buscarmos uma maior proximidade com a lua, e então recebermos suas energias, de acordo com as influências de cada fase (cheia, minguante, crescente ou nova.
Normalmente, os Covens se reúnem mensalmente, geralmente na lua cheia (ou em outra lua), para praticar estes rituais.
Na noite de Lua Cheia, prepare seu altar para a Magia Lunar - toalha e vela branca, cálice com leite, incenso com perfumes lunares (rosa branca, lírio, cânfora, etc...) e um cristal de quartzo. Acenda a vela, incenso e invoque as deidades da Lua, dizendo: "Deusas da Lua, Senhoras da Noite, Mestras da Magia e do Encantamento: "Arianrhod, Artemis-Diana, Hekate, Io, Ishtar, Ísis, Leuchothea, Luna, Selene e todas vós, santas e sagradas! " A mim venham as tuas bençãos! A mim e a todas as tuas criaturas, filhos e filhas da Deusa! Paz! Proteção! Saúde! Blessed Be!" Coloque o dedo indicador no cálice com leite e desenhe um crescente em sua testa.
Eleve ambos os braços para o Céu e sinta os raios lunares descendo até você. Fique assim por alguns instantes. Depois, levante o cálice para o alto, com as duas mãos, imaginando que as bençãos da Lua se concentram nele. Beba todo o leite do cálice e faça uma prece de agradecimento a todas as deidades invocadas.
Sente-se e fique em silêncio por alguns minutos. Apague a vela e deixe o incenso queimar até o fim.
Fonte:Alemdalenda

Read more...

Abordando sobre Esbás....os rituais lunares....texto II.


Porém, o Seu poder é de uma ordem diferente. É o poder das sombras, do terror, da face destrutiva da Divindade. Em geral, é um poder que assusta quem começa a trabalhar com ele, mas é um poder necessário de ser compreendido, pois faz parte da Deusa (e portanto de nós).
A Bruxaria não é uma religião de luz, mas de equilíbrio entre luz e sombras e para tal é preciso que se conheça igualmente estes dois aspectos da realidade.
Os esbás da Lua Negra são voltados ao conhecimento do nosso lado obscuro e a sua cura, para que transmutemos as nossas características improdutivas (nervosismo, ódio etc) em características produtivas (paz interior, amor etc) e para que aprendamos a lidar com as nossas sombras. As deusas normalmente relacionadas a esses rituais são Hécate, Ceridwen e Lillith.
Modernamente, algumas tradições da Wicca, tais como a tradição das fadas (da qual faz parte Starhawk) e a tradição diânica (cuja praticante mais conhecida é Laurie Cabot) passaram a celebrar também a entrada da lua crescente e a entrada da lua minguante. Na entrada da lua crescente, celebra-se o poder da Donzela, que aumenta dia-a-dia até se transformar na mãe.
Já na entrada da lua minguante, celebra-se o poder da Ancião, ou Velha sábia. Em muitos casos, a celebração da Lua Negra foi substituída pela da lua minguante, embora esses dois esbás não sejam equivalentes. Isso porque a minguante representa deusas necessariamente "anciãs", isto é, já bem velhas, com grande experiência de vida.
Na Lua Negra, ao contrário, não há essa obrigação da "idade" das deusas. Por exemplo, Hécate, a deusa mais comumente associada com essa fase, era normalmente retratada pelos antigos gregos como uma mulher bem jovem. Em termos de idade, ela seria uma deusa da época da lua crescente.
...........................................................................................................
Continua na próxima postagem.....

Read more...

Abordando sobre Esbás....os rituais lunares.



A Bruxaria é uma religião lunar por excelência. Ainda que tenha elementos solares, expressos nos sabás (que celebram o ciclo de vida e morte do Deus-Sol), as suas principais características são lunares.
Por isso na Bruxaria, tanto tradicional quanto moderna (Wicca) celebra-se o ciclo da Lua nos chamados esbás. Como dito no texto Introdução à Wicca, a Lua representa a Deusa Tríplice.
Na lua nova e crescente ela é a Donzela, na lua cheia é a Mãe e na lua minguante é a Anciã/Deusa Negra.
Ordinariamente, a única fase da lua que todo praticante da Bruxaria celebra é o plenilúnio, que é o primeiro dia da lua cheia, quando a Deusa mostra-se no máximo do seu poder. Embora a lua cheia dure sete dias, é importante que o esbá seja feito no dia da sua entrada, pois nos dias seguintes ela na verdade já está começando a minguar.
Porém, é possível também celebrar o esbá um dia antes ou um dia depois, se não for possível no dia exato. Não é o ideal, mas é possível.
Classicamente, a deusa honrada no plenilúnio é Diana, embora seja possível honrar outras, tais como Selene e Ísis.
O Deus em geral é Dioniso, Pan, Cernunnos ou Osíris.
É importante dizer que o objetivo principal dos esbás do plenilúnio é receber a inspiração da sabedoria da Deusa no nosso espírito, para que aprendamos diretamente com Ela.
Há bruxas e bruxos que preferem celebrar outras fases da lua, além do plenilúnio. Em muitas tradições são celebradas também a chamada Lua Negra (ou Lua Balsâmica), que é a fase de total escuridão da lua. Nesta fase, que são os últimos três dias da lua minguante, a lua acabou de minguar e desapareceu totalmente, abandonando os céus.
A Deusa então mostra-se como a Deusa Negra, a que revela o Seu lado obscuro e terrível, muitas vezes cruel, bem como o nosso. Essa fase da lua é mais difícil de ser trabalhada e não é recomendável que alguém recém-chegado à bruxaria já comece a celebrá-la.
Aconselha-se por volta de seis meses de experiência com o plenilúnio antes de se trabalhar a Lua Negra.A Lua Negra é tão poderosa quanto o plenilúnio.

.................................................................................................................



Essa postagem continua no próximo texto.

Read more...

A Arte Feia...o lado obscuro da Antiga Religião.

>> sábado, 9 de maio de 2009


A Arte Feia....
A Bruxaria chegou aos nossos dias, de forma bela e sagrada, graças aos esforços de um povo simples e laureado pela fé quase ingênua na compaixão humana.
Chegou não, foi arrancada das sombras para que a humanidade pudesse buscar uma espiritualidade mais próxima de si, para preencher um vazio que a saudade das noites encantadas deixava nas almas das mulheres e homens especiais.
Trouxe em seu alforje um modo honrado e virtuoso de compreender a língua das fadas, o canto das sereias, o pio da coruja.
Presenteou-nos com um dom quase esquecido de voar livre e altivo como dragões por sobre os desertos da vida sem o Sagrado.
Sua Lei simples e clara ensina que fazer o que o coração pedir sem a ninguém prejudicar é tudo que precisamos para sermos felizes, honrar e prestar culto aos Antigos.
Essa é a Lei, é toda a lei que juramos obedecer. Parece brincadeira, mas isso é de difícil entendimento para boa parcela dos que hoje trilham o Velho Caminho.
Muitas rodas de discussão se formaram acerca desse assunto. Como se fosse imperioso que alguém explicitasse o que significa prejudicar alguém.
Quando somos nós a parte prejudicada sabemos apontar com uma certeza draconiana, mas quando são os outros quem chora e geme por um ato nosso, é preciso uma bula.
Então vamos combinar o seguinte:
* A cada vez que algum pagão descrever com escárnio e cinismo o sagrado do outro pagão está prejudicando;
*Quando alguém pede ajuda para começar a entender os Antigos ou para se livrar da propaganda preconceituosa sobre nossos Deuses e práticas e além de não darmos uma explicação o tratamos com ferocidade e desprezo, estamos prejudicando;
* Sempre que nossa visão se coloca acima da visão do outro e o obrigamos a ver com os nossos olhos, estamos prejudicando;
* Sempre que nosso conhecimento for usado para escravizar a fé e o coração do outro, estamos prejudicando;
* Sempre que nossos atos colocarem em descrédito ou em situação de desconforto outro praticante da Arte, estamos prejudicando;
* Sempre que a mentira for elevada ao status de "objeto mágico", estamos prejudicando.
Poderíamos tecer uma colcha infindável de formas de prejudicar.
Você também teria um rol quilométrico de sugestões de como prejudicar. Então, qual é a dificuldade em seguir essa simples norma de convivência?
Falta de entendimento ou incapacidade vocacional para o sacerdócio dos Antigos?
Há muitas maneiras de cultuar os Antigos. Tradições e mais Tradições, umas mais rígidas, outras mais liberais. O Caminho Solitário com ou sem tradições.
A Iniciação tradicional, o caminho não iniciático, a auto-iniciação. A Bruxaria, o Druidismo, o Xamanismo, a Wicca, uma senda mais eclética e pessoal onde elementos de várias vertentes poderiam conviver perfeitamente.
E dentre todas essas possibilidades deve haver um espaço onde o Conhecimento seja tratado como um legado dos deuses à humanidade, e não como moeda de escambo.
Não há sabedoria em afirmar categoricamente que um ou outro caminho, ou forma de entender um caminho ,seja "lamentável", "uma irresponsabilidade", ou demais cacoetes do autoritarismo invejoso.
A Bruxa, Xamã, Druida ou simplesmente pagão, que entendeu o que encerra este termo sabe ouvir a voz dos encantados.
Sabe que a Magia brinca de escapulir das regras que inventamos para aprisioná-la em nossos cofres pessoais. Sabe distinguir entre o que é limitação espiritual e o que é uma regra de sobrevivência.
Ademais, o que é que a Dona Maria das Couves lá do cafundó tem a ver com o seu modo de celebrar?
O que é que o Mário da Silva lá dos quintos tem a ver com suas experiências mágicas com o Sagrado? Algum deles bateu à sua porta para saber se você precisa de uma ajuda? Já caminharam ao menos um passo com sua sandália (ou coturno)?
Essa é a parte feia de uma Arte dos Antigos. É a Arte às avessas. É o ego celebrado em altares que deveriam ser de Arádia, Diana, Freya, Cernunnos, Brigit, e tantos outros.
* TDA* Copyright-2005

Read more...

Quem me Acompanha

Livros que Aconselho

  • A Agenda Pleiadiana de Barbara Hand Clow
  • A Arte da Guerra de Sun Tzu
  • A Chave do Grandes Mistérios de Éliphas Lévi
  • A Ciência dos Espíritos de Éliphas Lévi.
  • A Dança Cósmica das Feiticeiras de Starhawk, Gui de Rituais para Celebrar a Deusa
  • A Décima Profecia de James Redfield
  • A Profecia Celestina de James Redfield
  • A Reencarnação de Papus
  • As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley
  • Brida de Paulo Coelho
  • Como Trabalhar Intuitivamente com os Símbolos de Helmut Hofmann
  • Dogma e Ritual de Alta Magia de Éliphas Lévi
  • Luz Emergente de Barbara Ann Brennan
  • Mensagens do Astral de Ramatis
  • Mistérios Nórdicos de Mirella Faur
  • Mãos de Luz, Um guia para a cura através do campo de energia humana, de Barbara Ann Brennan
  • O Arcano dos 7 Orixás de F. Rivas Neto
  • O Caminho do Amor de Osho
  • O Guia da Tradição Wicca para Bruxos Solitários de Raymond Buckland
  • O Mundo dos Anjos e os Devas de Michael Coquet
  • O Poder da Bruxa de Laurie Cabot, A Terra, A Lua e o Caminho Mágico Feminino
  • O Poder do Subconsciente de Dr. Joseph Murphy
  • O Significado da Bruxaria de Gerald Gardner
  • O Tao da Física, Um paralelo entre a física moderna e o misticísmo oriental, de Fritjof Capra
  • Reiki Essencial de Diane Stein
  • Rituais Celtas de Andy Baggott
  • Umbanda a Protossíntese Cósmica de F. Rivas Neto
  • Umbanda Sagrada de Rubens Saraceni
  • Wicca, A Grande Arte da Bruxaria Verde de Ann Moura (AOUMIEL)

  © Blogger templates Inspiration by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP